
No que se refere ao Brasil são tantas as expectativas para 2008 que é indispensável estar a par delas. O PIB brasileiro vai crescer cerca de 5% em 2007 e, não havendo uma crise internacional de porte, em 2008, os resultados serão ainda melhores. Isso porque o país está a um passo de conseguir no mercado internacional o chamado "grau de investimento” – garantia, dada pelas agências internacionais de rating, de que é bom investir por aqui e que o risco de calote nas dívidas e contratos é quase zero.
O Brasil vai alcançar o "grau de investimento" porque sua economia está com os fundamentos em ordem e porque possui reservas superiores a US$ 170 bilhões, quase o mesmo valor da nossa dívida externa. Com isso, os grandes fundos de pensão americanos, que não podem investir em países sem a chancela do "grau de investimento", e outras empresas internacionais vão investir no Brasil, dinamizando toda a economia aumentando as oportunidades em todas as áreas.
Além disso, a ampliação da renda da população, a redução nas taxas de desemprego e o aumento do volume de crédito, inclusive o crédito imobiliário e o consignado, vão garantir que setores como o comércio, a construção civil e alguns segmentos na área de serviços tenham desempenho superior à média em 2008. Esse é o lado positivo. Do lado negativo a atenção se voltará para o comportamento do dólar, afinal disso depende a maior ou menor concorrência com os produtos importados, a competitividade das exportações, as possibilidades do mercado de turismo e outras coisas mais. O conhecimento dessas variáveis é fundamental para que possamos se posicionar no mercado.
A construção civil e a atividade comercial, que cresce há 46 meses consecutivos, serão as vedetes do crescimento, em função das facilidades de crédito, da crescente entrada no mercado das classes C e D e da ampliação dos investimentos no setor. O dinamismo nessas áreas é impressionante, com a vinda de empresas estrangeiras em associação com empresas brasileiras, como no caso da construção civil, ou diretamente no caso do ramo de supermercados.
Mas em outros setores, como no turismo e serviços as expectativas são boas, desde que saibamos encontrar seus nichos de mercado e admitir avanços administrativos que permitam ampliar a competitividade.
Ao que parece, 2008 será um ano de negócios e oportunidades e aqueles que usarem o instrumento do planejamento vão estar melhor posicionados no mercado.
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